- cinza (normal), 6 euros
- verde (poucos turistas) 3 euros
- vermelho (muitos turistas) 8 euros
- preto (lotado) 10 euros
O valor máximo a ser pago para vários dias de visitação (no máximo 7 dias) será de 30 euros, o equivalente a três dias de visitação. Já os passageiros de cruzeiros marítimos devem pagar a taxa fixa de 7 euros.
O objetivo do governo local é arrecadar fundos para investimento na cidade e controlar o alto fluxo de turistas. De acordo com a conselheira de turismo de Veneza, Simone Venturini, a nova medida de “grande revolução” e uma solução para o problema do excesso de turismo com o qual a cidade luta há décadas. Em fins de semana e alta temporada, Veneza é abarrotada de turistas. Em 2019, o último ano completo de turismo antes da pandemia, cerca de 19 milhões de pessoas visitaram Veneza.
A previsão é que a nova cobrança entre em vigor em 16 de janeiro. A taxa será paga somente pelos turistas maiores de 6 anos que visitam a região, mas não se hospedam na cidade – atualmente os hóspedes já pagam a taxa diária da cidade que varia de 0,60 a 5 euros. De acordo com o governo local, apenas um quinto dos visitantes de Veneza dormem na cidade. A grande maioria passa somente o dia e vão embora.
A taxa de entrada será aplicada ao centro histórico de Veneza e às seguintes ilhas: Lido di Venezia, Pellestrina, Murano, Burano, Torcello, Sant’Erasmo, Mazzorbo, Mazzorbetto, Vignole, S. Andrea, La Certosa, S. Servolo, S. Clemente e Poveglia.
Vale destacar que os turistas que tentarem visitar a cidade sem o pagamento da taxa e forem pegos serão multados em até 300 euros.
Lembrando que no ano que vem um “visto” eletrônico também será necessário para viajar aos países da União Europeia. O valor será de 7 euros.
Por Rafael Castilho