Atualmente, o Japão tem um controle de fronteiras em que apenas 50 mil pessoas podem entrar diariamente no país – esse número foi aumentando gradativamente desde o início da pandemia (estava anteriormente em 20 mil) e a expectativa é que o limite seja eliminado em outubro, além da possibilidade de as pessoas poderem visitar o país sozinhos, e não mais em grupos turísticos.
Mudanças de normas ao longo do ano
O governo japonês foi um dos mais rígidos em relação à entrada de turistas no seu país. Em março deste ano, por exemplo, abriu as portas apenas para quem estava viajando a trabalho ou para estudar – na época, estava autorizada a entrada de apenas 3,5 mil pessoas por dia, e todos precisavam fazer um isolamento de 7 dias.
Em junho, noticiamos que turistas estrangeiros de 98 países (incluindo o Brasil) – poderiam entrar no Japão sem ter de fazer quarentena ou teste de covid no momento da chegada. Os visitantes, no entanto, só podiam visitar o país através de agências de viagem, em grupos. Na ocasião, era preciso apresentar também teste negativo para covid coletado em até 72 horas antes da partida. Agora em setembro, o governo dispensou a obrigatoriedade do teste, desde que o visitante comprove ter tomado as 3 doses de vacina.
Abertura para o turismo de outono
O vice-chefe de gabinete Seiji Kihara disse em um programa da Fuji Television que a ideia agora é acabar com o limite de entrada de visitantes, assim como colocar um fim na exigência de estar em um grupo de pacote turístico e na exigência de visto para turistas dos Estados Unidos e outros países. Dessa maneira, um turista sozinho poderia visitar o Japão, sem precisar contratar nenhum pacote de agência de viagens.
“Vamos rever (as restrições), temos que executá-lo em um futuro não tão distante. O Japão tem atrações sazonais no outono e no inverno. Sabemos que há muitas pessoas no exterior que querem vir para o Japão”, afirmou Kihara. A decisão final ainda vai passar por uma avaliação de como anda a situação da pandemia no país e no resto do mundo, mas tudo indica que mês que vem as normas já vão ser flexibilizadas.
Com informações do site Nikkei Asia
Por Daniel Akstein Batista