Tacacá no Belém do Pará. Crédito: Bruna Brandão/MTUR
O documento foi desenvolvido a partir de uma análise de documentos e entrevistas com especialistas, prospectando um conjunto de 22 tendências. Embora os efeitos da Covid-19 tenham permanecido por muito tempo, iniciativas do Ministério auxiliaram o desenvolvimento do segmento no país e confirmam a recuperação do setor. Os números dos primeiros meses de 2022 mostraram relevante aumento no total de viagens, isso se dá devido ao fluxo de capital, mercadoria e uso da comunicação digital.
A pesquisa releva que em 2050 o mundo deverá chegar à marca de 4,7 bilhões, o que impacta diretamente o turismo gastronômico. A Amazônia, ainda pouco conhecida por boa parte dos brasileiros, aparece entre as regiões com amplo potencial para o fomento, com sua variedade de peixes, frutas, plantas e castanhas possui grande potencial de desenvolvimento.
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A retomada dos eventos e festivais gastronômicos é outro fator importante para a disseminação e conhecimento da gastronomia brasileira, de ingredientes e produtos locais, das safras e colheitas, assim como na demanda pelo turismo gastronômico nos destinos com potencial culinário. Dos 1137 eventos cadastrados no Calendário de Eventos do Ministério do Turismo, 113 são ligados ao segmento gastronômico.
Ainda segundo o documento, locais que possuem a produção de produtos como o azeite, queijo, vinho, chocolate, café e carne são um atrativo poderoso para o turismo.
Pensando na gastronomia e no fortalecimento do Turismo Rural, o Ministério do Turismo, em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Universidade Federal Fluminense (UFF), promove o projeto Experiências do Brasil Rural que, neste ano, trabalhará roteiros ligados às cadeias agroalimentares do café, da cachaça, da farinha de mandioca e do mel, são o “Caminhos de Dona Francisca”, de Santa Catarina; a Rota do Engenho e a Rota Caminhos de Itabaiana, de Sergipe; a Rota Verde do Café, do Ceará; a Rota Turística do Café, o Roteiro do Café e do Vinho e a Rota “Do Genoma à Xícara”, os três últimos de São Paulo.
Por Vitória Moura