Sorrento, uma das cidades mais conhecidas da Itália, é o destino de verão de quem deseja aproveitar o sol, o mar e as vistas deslumbrantes da Baía de Nápoles.
Mas parece que o prefeito da estância turística não estava muito feliz com o lookinho escolhido por alguns para passear pela cidade… Na última quarta-feira, ele proibiu a circulação de pessoas usando trajes de banho pelas ruas de lá. Não será mais permitido andar de biquini e nem sem camisa, e quem desafiar as regras pode ser multado em € 425, por “indecência” – o que dá cerca de R$ 2.700 no câmbio atual.
À mídia italiana, o prefeito disse que o uso das peças era um “comportamento indecoroso” e poderia prejudicar a imagem da qualidade de vida na cidade, além de estar causando “desconforto” a alguns moradores e visitantes. A Polícia Municipal ficou encarregada de fazer a fiscalização.
A cidade, próxima Pompéia e Nápoles, chegou a receber 3 milhões de visitantes por ano antes da pandemia.
Mesmo a proibição soando estranha, ela não é a primeira e nem a única na Itália. Em 2013, Lipari, a maior das ilhas eólias da Sicília, implementou uma lei semelhante após os moradores reclamarem de maneira constante sobre os trajes “minúsculos” que alguns turistas estavam usando para circular. Tropea, na Calábria, seguiu o exemplo e em 2019 impôs regra parecida: ninguém pode andar com trajes de banho ou descalço em áreas mais distantes das praias.
Ahh, e conhecida pela cartilha de medidas que “incentivam o decoro”, Veneza também tem uma série de imposições um tanto quanto peculiares. Além do #RoupaDeBanhoNão, lá também é proibido comer sentado no chão, tomar banho nas águas da lagoa, andar de bicicleta no Centro Histórico e alimentar as aves locais – um pedacinho de pão para um bichinho desses pode lhe custar £ 500. Vish!
E aí, o que você pensa sobre a decisão? Certinha ou um pouco demais?
Por Duda Machado